O Monza foi fabricado pela GM (General Motors do Brasil) entre os anos 1982 e 1996. Durante três anos consecutivos (1984, 1985 e 1986) foi o carro mais vendido no país e, também, eleito o carro do ano pela revista "Autoesporte" em 1983, 1987 e 1988.Neste blogger você vai encontra todas as informações sobre os monzeiros de Belo Horizonte e cidades vizinhas;Fotos, datas e locais dos encontros;Você que tem e é Apaixonado pelo seu Monza, participe.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Conhece o Monza Ascona?
Um olhar desatento sobre este modelo pode levar o leitor a concluir que seja um Monza Classic comum. Mas não é. A grade com o símbolo da Opel, subsidiária da GM na Europa, os emblemas “Ascona” e “Luxus”, além de outros detalhes, no entanto, geram uma confusão natural. Que carro é esse?
A explicação é complexa, mas vale a pena, já que estamos falando de um raro modelo Monza Classic 1989, exportado para a Venezuela, e que foi totalmente caracterizado como Opel Ascona, modelo vendido no mercado alemão durante a década de 1980.
Nesta época, a GM do Brasil exportava o Monza para diversos países da América do Sul. Os maiores compradores eram Colômbia e Venezuela. O carro era montado no sistema CKD, a exceção dos vidros laterais e traseiro, que eram fabricados no país do destino.
No entanto, em 1989, a montadora avisou que deixaria de produzir o modelo nesta configuração, substituindo-o por um modelo mais moderno com nova carroceria. Na ocasião o mercado venezuelano começou a receber os novos modelos e 226 unidades antigas ficaram encalhadas nas concessionárias. Depois de algum tempo, a GM do Brasil repatriou o lote e o ofereceu no mercado brasileiro. Afinal o lote era composto apenas modelos top de linha equipados com cambio automático, injeção eletrônica (vendida na versão SE 500 E.F. no Brasil), bancos de couro, interior monocromático (marrom), além de um ajuste no diferencial e ausência do desembaçador traseiro, que no Brasil era de série.
O carro que o WebMotors mostra nessas fotos é um dos raríssimos Monza Classic que viajou para a Venezuela, e de lá foram devolvidos com status de carro importado para a GM do Brasil. No histórico do carro, um documento de importação comprova a origem.
Francisco Correa, proprietário do modelo, esclarece que após adquirir o Monza 1989 iniciou um projeto de caracterização para transformá-lo num Ascona. Por isso, adquiriu num site de leilões uma série de acessórios: emblemas, lanternas, grade, adesivos e alguns outros detalhes do modelo alemão. “Muita gente me pergunta - na rua e também nos encontros – ‘que carro é esse afinal’, e acredito que o resultado tenha sido muito satisfatório”, explica Correa que para finalizar a transformação, comprou manuais e fichas técnicas do modelo alemão, e as exibe nos encontros que participa. As placas importadas da Europa completam o visual desse carro que tem três raízes; brasileira, venezuelana e alemã.
Carro mundial era o sonho de consumo na década de 1980
O Opel Ascona era fruto de um projeto mundial da subsidiária da GM na Europa. Lançado em 1970, ocupava posição intermediária entre o Kadett (que originou o nosso Chevette) e o Rekord (que rendeu o projeto do nosso Opala). Em 1981 a Opel lançava o novo Ascona, fruto do chamado projeto “J”, baseado na plataforma do Kadett C, equipado com motores de 1,3 a 1,6 litro de 90 cv. No ano seguinte era o carro mais vendido na Alemanha, e já fabricado na Inglaterra e Bélgica.
Esse modelo originou o Monza brasileiro, que foi lançado nesse mesmo ano por aqui, na configuração hatchback, com motor 1,6 litro de 73 cv a gasolina e 72 cv a etanol. Apesar de moderno nas linhas, tinha desempenho fraco, direção lenta e cambio longo demais. No ano seguinte chegaria a versão sedan e um novo motor 1,8 litro de 86 cv. Em pouco tempo cairia nas graças da classe média brasileira, e foi um grande sucesso de vendas.
A GM modificou o carro pouco a pouco e lançou séries especiais como a esportiva S/R, o elegante Classic e a versão 500 E.F., a primeira com injeção eletrônica. Em 1990 foi totalmente reestilizado, e ganhou certo alento após o Opala ser descontinuado (aos 23 anos de vida). Com a chegada do Vectra alemão, o Monza mostrava sinais de cansaço, até ser descontinuado em 1996, após 14 anos de produção e a chegada da nova geração do Vectra.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
CRONOLOGIA DO MONZA
1979 - No mês de dezembro a revista "Quatro Rodas" conseguiu ter acesso a uma pesquisa secreta da General Motors (uma exposição realizada no Clube Pinheiros,
1980 - No mês de agosto, um dos carros, que vinha sendo utilizado nos testes do "Projeto J", foi fotogrado pela revista "Quatro Rodas" na pista de testes da General Motors, localizada em Indaiatuba, interior do Estado de São Paulo.
1981 - Sem novidades, ou "segredos revelados", neste ano
1982 - Finalmente, no mês de abril, o Monza é lançado no país. O "Monza Hatch" foi o primeiro: 2 portas, motor 1.6 (dianteiro, transversal) e com tração dianteira. Ainda neste ano, a versão com motor 1.8 já estava disponível. Cogitou-se, ainda, que a GM estaria em fase final de testes da "perua Monza", projeto este que acabou não se concretizando.
1983 - Lançamento da versão "sedan", duas e quatro portas (motorização 1.6 e 1.8), sendo que as molas traseiras são
1984 - O Monza consegue ser, pela primeira vez, o carro mais vendido no país
1985 - Surge o primeiro modelo esportivo: o "Monza S/R 1.8 S". Neste ano ocorreu a "Fase 2", ou seja, em um espaço curto de tempo a General Motors fez algumas mudanças no acabamento do "Monza SL/E" como, por exemplo, um painel de instrumentos bem mais completo, inclusive com conta-giros, e novos bancos. Isso acabou gerando uma certa controvérsia por quem havia adquirido o carro pouco antes. Novamente, é o carro mais vendido no país
1986 - Lançamento do modelo "Monza Classic", difereciando-se dos demais pelo fato de possuir duas tonalidades de cores na carroceria. Pelo terceiro ano consecutivo é o carro mais vendido no país
1987 - O "Monza SL/E", passa a ser equipado com o novo motor 2.0. Já o "Monza S/R" também passa a utilizar o novo propulsor. A revista "Autoesporte" elege o Monza, pela segunda vez, o carro do ano.
1988 - A versão "hatch" deixa de ser fabricada, sendo o último modelo produzido o "Monza S/R 2.0 S". Novamente, a revista "Autoesporte" elege o Monza como o carro do ano.
1989 - Neste ano não ocorreram maiores novidades, além de alterações no acabamento.
1990 -A grande novidade é o lançamento do modelo "Monza 500 EF", primeiro Monza a ser fabricado no país com injeção eletrônica de combustível, além de contar com computador de bordo e bancos de couro. Tudo isso com aval de Emerson Fittipaldi.
1991 - O Monza sofre sua maior reestilização, tanto na dianteira como na traseira do veículo, mas ainda não dispunha de injeção eletrônica, que se tornou disponível somente a partir de setembro (modelo 1992).
Lançamento do modelo "Monza Classic SE". Este modelo esteve disponível tanto com injeção multipoint (MPFI) ou singlepoint (EFI), além de possuir painel digital e computador de bordo como itens de série, e freio a disco nas quatro rodas como opcional.
1992 – Em comemoração às Olimpíadas, a GM lança o "Monza Barcelona", diferenciando-se do "Monza SL" em itens de acabamento e acessórios como, por exemplo, as rodas (que viriam a equipar o "Monza SL/E" a partir do ano seguinte). O modelo "Monza 650" foi outra série limitada lançada, nome este que marcou as 650.000 unidades produzidas do veículo. Diferenciava-se do modelo "Monza SL" somente em seu acabamento.
1993 – Último ano em que o modelo "Monza Classic SE" foi fabricado. Outra série limitada é lançada: desta vez é o modelo "Monza Hi-Tech". Este foi o primeiro e único Monza a ter como item de série freio a disco nas quatro rodas com ABS, além de contar com computador de bordo e painel digital, sendo o último modelo a ser fabricado com o respectivo painel.
Mais uma versão especial é lançada: "Monza Class", também baseada na versão "Monza SL" e com melhorias no acabamento interno. Para preencher a lacuna deixada pelo "Monza Classic SE" é lançado o modelo "Monza GLS", último modelo de série a ser lançado.
1994 - Lançamento da versão limitada "Monza Club", em comemoração a Copa do Mundo.
1995 - Neste ano não ocorreram maiores novidades, além de alterações no acabamento no Monza GLS como, por exemplo, rodas e pneus aro 14.
1996 – O último "Monza GLS" sai da linha de montagem para ser o último Monza produzido, perfazendo um total de 857.810 veículos durante todos esses anos.
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